sexta-feira, 20 de maio de 2011

Ponte de São Francisco do Paraguaçu


De cabeça para baixo o mundo parece bem diferente. Jovens e adultos se divertem pulando da ponte de São Francisco do Paraguaçu.

Foto: Leomir Santana

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Cachoeira se prepara para combater guerra de espadas no município

Durante sessão especial realizada na Câmara Municipal de Vereadores de Cachoeira (16), foi discutido o combate à guerra de espadas no município de Cachoeira. O promotor de justiça de São Félix e substituto de Cachoeira, Millen Castro falou sobre sua preocupação, e as medidas que irão ser tomadas para coibir essa prática no município.
Participaram da sessão especial os vereadores da cidade, autoridades e a população civil, que discutiram sobre essa prática perigosa para a população e para os prédios da cidade.

Segundo o promotor, soltar espadas é crime previsto na lei, pois a espada pode ser considerada como arma de fogo, e quem for pego armazenando, comercializando, ou tocando espadas poderá responder por até seis anos de prisão.

Millen Castro enfatizou que o foco deste projeto é a prevenção, ou seja, buscar onde as espadas estão sendo confeccionadas e como estão entrando na cidade. Para o promotor, a comunidade possui um papel muito importante no combate a essa prática, e convidou as pessoas a denunciarem ao Ministério Público ou à Polícia o uso desses aparatos. A denúncia pode ser feita de forma anônima. “É preciso a adesão da população para coibir os espadeiros. Não só pessoas inocentes podem ser prejudicadas com a guerra de espadas, mas também aqueles que soltam essas espadas”, explicou o promotor.


Leomir Santana

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Estudante baiano vítima de preconceito no RS poderá estudar na UFRB

O estudante universitário de História Helder Santos Souza, baiano, 25, que diz ter sido vítima de preconceito no último dia 6 de fevereiro por parte de alguns policiais da Brigada Militar da cidade de Jaraguão no Rio Grande do Sul, cidade onde fazia sua graduação, afirma que irá fazer uma prova de transferência para estudar na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), no Centro de Artes, Humanidades e Letras (CAHL).
Em entrevista exclusiva para o Jornal Reverso, o estudante da Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA), diz que já se sente acolhido pela UFRB, e só falta realizar a prova de transferência para dar continuidade aos estudos.
Helder falou sobre a abordagem truculenta e preconceituosa que sofreu por parte dos policiais militares. “Me pediram para olhar pra frente, me chamando de negão, me jogaram no chão e recebi porrada”, afirmou Helder. Segundo o universitário, após ir à corregedoria prestar uma queixa e à mídia divulgar o fato, passou a receber cartas com ameaças de morte com termos como “negro sujo”.
Depois das ameaças sofridas, Helder resolveu retornar para a Bahia, deixando tudo que tinha conseguido para trás. “Não pude pegar nada, tudo ficou!”, explicou o estudante, que chegou à Bahia no último dia 31 de março.
O outro lado….
Para a Promotora Cláudia Pegoraro, da 2ª Promotoria de Justiça de Jaraguão, o estudante usou a abordagem dos policiais para conseguir transferência da UNIPAMPA para a UFRB. Segundo ela, o que houve foi um excesso durante a abordagem e isso deve ser punido como abuso de autoridade e não como racismo. Cláudia Pegoraro afirmou que o estudante foi abordado pelos policiais porque estava fazendo arruaça. A promotora afirmou que sobre o fato de o estudante ter sido chamado de “negão” não pode ser considerado como racismo, mas sim como injúria racial.
Quatro policiais foram indiciados por abuso de autoridade, lesão corporal e injúria por suspeita de agressão contra o universitário. O caso foi encaminhado à Justiça Militar e foi aberto procedimento interno para investigar os atos dos policiais, afirmou João Gilberto Fritz, corregedor geral interino da Brigada Militar.

Por Leomir Santana