sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Podas prejudicam árvores em Cachoeira

Sob responsabilidade da prefeitura do município por intermédio se sua Secretaria de Meio Ambiente, a poda das árvores da cidade vem prejudicando a vida útil dessas árvores.
Moradores da cidade reclamam desse tipo de poda que é realizado nas árvores, e o problema na maneira de podar as árvores acontece, pois, segundo o engenheiro agrônomo e secretário da Agricultura, Indústria e Comércio de Cachoeira, Carlos Alberto Fraga Lobo, conhecido como Cacai Lobo, a prefeitura do município conta com um contingente de funcionário muito pequeno para realização desse trabalho, levando em consideração o número de árvores do município, incluindo seus distritos. Segundo o engenheiro agrônomo, as podas quando realizadas de maneira inadequada prejudicam as funções da árvore. “As podas que estão sendo feitas, são podas muito drásticas e isso tira a função das árvores, que é de fornecer a sombra. E ainda danifica sua parte geológica. A planta enfraquece, e de certa forma, a longevidade dela fica comprometida”, explica Cacai Lobo.
Dessa maneira os funcionários executam uma poda mais drástica para dar tempo de atender o contingente de árvores da cidade de Cachoeira. O engenheiro agrônomo Cacai Lobo recomenda uma poda menos drástica para prevenir danos maiores nas árvores da do município.



Leomir Santana

Barracas de Cachoeira devem ser retiradas até as 17h

No último dia 21 de agosto por volta das 06h, o secretário da Agricultura, Indústria e Comércio da cidade de Cachoeira, Carlos Alberto Fraga Lobo, conhecido na cidade como Cacai Lobo, acompanhado de outros funcionários da Prefeitura de Cachoeira, juntamente com um contingente de quatro policias da Polícia Militar, se dirigiram à feira para retirada das barracas e mercadorias presentes no local, aonde alguns feirantes ainda não tinham retirado suas barracas da rua como determina o decreto de 19 de agosto de 2010. Segundo o decreto, os feirantes que não cumprirem a determinação prevista no parágrafo primeiro, inciso XVI, art. 79 da lei orgânica do município terão suas barracas e mercadorias apreendidas e estarão sujeitos a pagar uma multa estipulada em R$ 500,00 reais. Depois de muita discussão, ficou acordado entre os feirantes e os representantes da prefeitura que as barracas e os produtos ainda presentes no local seriam colocados provisoriamente no Mercado do Peixe até que se tome uma decisão definitiva. A Prefeitura de Cachoeira, por meio de seu secretário de Agricultura, Indústria e Comércio, determinou que todas as barracas armadas no perímetro da feira livre devem ser desarmadas e retiradas do local todos os sábados às 17h, para higienização do lugar por parte da prefeitura do município. A partir da data deste decreto, as barracas só poderão ser armadas a partir das 06h de segunda-feira.


Sem local definido


Os feirantes afirmam que não têm um espaço para que possam guardar suas barracas e mercadorias em segurança, por isso deixam as barracas armadas no local, dessa maneira podem vigiar seus produtos. Antes da reforma geral do Mercado Municipal os feirantes guardavam seus produtos no interior do mercado, entretanto, após a reforma não é mais permitido devido à determinação da prefeitura.

Muitos dos feirantes que moram longe do local onde a feira é montada disseram que e o custo para transportar as barracas e mercadorias é muito grande, eles têm de pagar todos os dias para levar seus produtos. Devido à falta de informação e condições, guardam tudo no meio da rua e no passeio do Mercado Municipal, estando sujeito à contaminação por ratos, baratas e cachorros. “A promotoria fez exigências no sentido de proteger a comunidade, a população de Cachoeira de consumir produtos de baixa qualidade”, explicou o secretário de Agricultura, Indústria e Comércio.

Comerciantes e moradores do entorno da feira livre reclamam da sujeira e do mau cheiro proporcionado pelos alimentos jogados no chão. Segundo Cacai Lobo, há três semanas que a prefeitura não consegue higienizar o local devido às barracas que lá estão. O secretário afirmou também que o prefeito da cidade, Fernando Antônio da Silva Pereira (Tato), vem sendo contatado diversas vezes por moradores vizinhos à feira livre que reclamam não poder encostar seus carros, ou mesmo sentar nos passeios de suas casas durante os finais de semana devido a essa situação.


Uma possível solução


Para o secretário, os feirantes deveriam criar uma associação e ter uma liderança, a qual pudesse falar por eles, pois, segundo ele, muitas foram as tentativas de realizar reuniões para resolução deste problema, porém sem obtenção de êxito nesse sentido.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) não permitiu que a prefeitura fechasse com grades um local próximo ao rio Pitanga para que fossem guardadas as mercadorias dos feirantes. Outro local sugerido pela Prefeitura é um prédio próximo ao cais, porém os feirantes afirmaram que o lugar não é seguro, e está sujeito a roubos, por ser vizinho de bocas de fumo. Os feirantes explicaram que o local é muito longe da feira, aumentando o custo no transporte dos produtos para os vendedores. O secretário salientou que a Prefeitura já tentou alugar um espaço para que os feirantes pudessem guardar suas mercadorias, mas não obteve êxito. O impasse continua, sem uma solução em curto prazo.


Leomir Santana